Professor: Reprodutor, Ator ou Autor?
Resgatar a dignidade de ser professor, de ser AUTOR em busca da construção do conhecimento, na troca, no respeito mútuo, na solidariedade, na cooperação, na inclusão. Investindo na consciência crítica que existe em cada um de nós e que o sistema insiste em deletar.
Não somos tecnologia. Usamos a tecnologia. Não somos programados e não programamos. Criamos. Ninguém vai nos dizer o que fazer, pode sim, me orientar no melhor caminho a seguir.
O AUTOR descreve a cena, mas é o LEITOR que a constrói da sua maneira. O texto pode ser o mesmo, mas cada leitor terá sua cena única, diferente em cada detalhe do leitor ao lado. Assim devem ser nossos alunos: leitores do mundo. Assim devemos ser: Autores do mundo. E ao mesmo tempo, integrando-se os papéis, lemos o mundo de nossos alunos que eles escrevem em seus textos de vida.
Profº Nelson Pretto.
Almerinda Araújo.
Sir Jean William Fritz Piaget (1896-1980)
A Teoria do Desenvolvimento de Jean Piaget sobre os processos de conhecimento do ser humano se apóia na idéia de que este se dá através da interação entre organismo e meio. Desse modo, vê a criança como um ser ativo na construção do seu conhecimento.
Laís A. Sousa
Assim não dá! Não exibir os desenhos das crianças na escola.
Além disso, os personagens escolhidos nem sempre são familiares a todos. Muitos desenhos representam mais a visão que o adulto tem dos interesses infantis do que o universo em que a meninada vive.
Em vez de pendurar em murais e varais exclusivamente as produções dos adultos, é mais interessante usá-los como espaço de reversibilidade, capaz de abrigar diferentes produções dos pequenos ao longo do ano, de acordo com o plano de trabalho desenvolvido pelo professor.
Com isso, eles se veem naquele espaço, se identificam com o ambiente e podem perceber e comentar as semelhanças e diferenças entre seus trabalhos e os dos colegas.
Ao participar do local em que passam boa parte do dia, os alunos entendem que a escola se interessa pelo aprendizado e valoriza o esforço de cada um. É uma ótima maneira de dar aos pequenos um ambiente familiar, em que se sintam, de fato, acolhidos e prestigiados.
Fonte: Revista Nova escola.
Almerinda Araújo.
Conhecimento prévio
As investigações do cientista suíço foram feitas sob a perspectiva do desenvolvimento intelectual. Para entender como a criança passa de um conhecimento mais simples a outro mais complexo, Piaget conduziu um trabalho que durou décadas no Instituto Jean-Jacques Rousseau e no Centro Internacional de Epistemologia Genética, ambos em Genebra, Suíça. Ao observar exaustivamente como os pequenos comparavam, classificavam, ordenavam e relacionavam diferentes objetos, ele compreendeu que a inteligência se desenvolve por um processo de sucessivas fases. Dependendo da qualidade das interações de cada sujeito com o meio, as estruturas mentais - condições prévias para o aprendizado, conforme descreve o suíço em sua obra - vão se tornando mais complexas até o fim da vida. Em cada fase do desenvolvimento, elas determinam os limites do que os indivíduos podem compreender.
Dessa perspectiva, fica claro que o cerne de sua investigação relaciona-se à capacidade de raciocínio. Por não estudar o processo do ponto de vista da Educação formal, Piaget não se interessava tanto pelo conhecimento como conteúdo de ensino. Na década de 1960, esse tema mereceu a atenção de outro célebre pensador da Psicologia da Educação, o americano David Ausubel (1918-2008). "Ele foi possivelmente um dos primeiros a usar a expressão conhecimento prévio, hoje consagrada entre os professores", diz Evelyse dos Santos Lemos, pesquisadora do ensino de Ciências e Biologia do Instituto Oswaldo Cruz.
De acordo com Ausubel, o que o aluno já sabe - a ideia-âncora, na sua denominação - é a ponte para a construção de um novo conhecimento por meio da reconfiguração das estruturas mentais existentes ou da elaboração de outras novas. Quando a criança reflete sobre um conteúdo novo, ele ganha significado e torna mais complexo o conhecimento prévio. Para o americano, o conjunto de saberes que a pessoa traz como contribuição ao aprendizado é tão essencial que mereceu uma citação contundente, no livro Psicologia Educacional: "O fator isolado mais importante influenciando a aprendizagem é aquilo que o aprendiz já sabe. Descubra isso e ensine-o de acordo".
Ao enfatizarem aspectos distintos do conhecimento prévio, as visões de Piaget e Ausubel se complementam. "Para aprender algo são necessárias estruturas mentais que deem conta de novas complexidades e também conteúdos anteriores que ajudam a assimilar saberes", diz Fernando Becker, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Fonte: Revista Nova Escola.
Almerinda Araújo.
Felicidade é... uma professora muito maluquinha
Lúcia Castello Branco* | |||||
“Vamos parar com essa felicidade aí!”. Essa exclamação, proferida por uma diretora que subitamente decide abrir a porta de uma sala e interromper a alegria desmedida das crianças, pode, à primeira vista, surpreender. Afinal, espera-se que, sobretudo na sala de aula de uma escola primária, a felicidade tenha algum lugar. Entretanto, todos sabemos que não é essa a realidade corriqueira de nossas escolas. Ali, exatamente ali onde a felicidade deveria reinar soberana, o que impera, silenciosamente, é, em geral, uma espécie de tristeza comedida que costumamos denominar disciplina. Esse não é o único estranhamento que nos causa a leitura de Uma Professora Muito Maluquinha, de Ziraldo (Melhoramentos, 1995). Estamos, afinal, no universo dos estranhamentos, já há alguns anos instaurado pelo “menino maluquinho” criado pelo autor. E, nesse universo dos absurdos e nonsenses, uma escola e uma professora podem até se tornar sinônimos de felicidade. Se formos ao Aurélio, podemos, de certa forma, mapear o percurso da palavra de que Ziraldo tão bem se apropria, explorando suas múltiplas conotações. Afinal, maluco quer dizer “indivíduo apalermado”, mas também “doido”, que, por sua vez, quer dizer “alienado”, “demente”, “insensato”, mas também “arrebatado”, “extravagante”, “apaixonado”, “entusiasmado”. É dessa extravagância, sobretudo desse entusiasmo, que Uma Professora Muito Maluquinha vem nos falar. Esse entusiasmo — esse deus dentro de si —, elemento fundamental a qualquer educador, é justamente o que move as ações, as transgressões e as subversões dessa professora maluquinha. Em nome desse entusiasmo, ela oferecia prêmios a quem lesse mais depressa, ou convocava um júri de alunos para julgar as infrações de seus colegas, ou passava estranhos deveres para casa (como descobrir onde se situavam cidades inexistentes), ou ainda distribuía notas como quem distribui doces às crianças, abolindo o zero, é claro, porque “zero não existe”. Por isso ela é maluquinha, porque ousa devolver à sala de aula e aos alunos o entusiasmo que deles é, comumente, roubado. E por isso ela é objeto de fantasia e de devaneio por parte dos alunos e, assim, é, por exelência, inimaginável, dada sua intangibilidade de objeto de desejo. Na nossa imaginação ela entrava voando pela sala (como um anjo) e tinha estrelas no lugar do olhar. Tinha voz e gesto de sereia e vento o tempo todo nos cabelos (na nossa imaginação). Seu rosto era solto como um passarinho. Ela era uma professora inimaginável. Anjo, estrela, sereia, passarinho, essa professora é também diabólica, pois ousa infringir as normas da escola e situar-se ao lado dos deuses. Afinal, em sua opinião, é o professor quem termina por acrescentar ao homem o “sentido que o completa”, ao proporcionar-lhe o desenvolvimento da capacidade de ler e de escrever. O homem nasce com visão, audição, olfato, tato e gustação. Mas não nasce completo. Falta a ele capacidade de ler e escrever como quem fala e escuta. É a professora que — como um deus — acrescenta ao homem esse sentido que o completa! Mas não nos apressemos em julgá-la rápido demais. Anjo, demônio, fada ou deusa, essa professora permanece imperfeita, mesmo aos olhos daqueles que a veneram: não sabe tudo, como querem os mestres em seu lugar de mestres, mas apenas o que lhe for suficiente para seguir seu desejo (a História e a Geografia para viajar pelo mundo); não está sempre atenta e responsiva, mas, às vezes, chega “na sala com um bico maior que o de um tucano”; não acerta sempre, mas possui a sabedoria daqueles que conseguem fazer do erro um outro caminho, um caminho possível. Quem será capaz de trilhar, com essa professora inesquecível, esses caminhos do erro e da errância de uma aprendizagem? “Do outro lado da mesa estamos ‘nós — Athos, Portos, Aramis, D’Artagnan e Ana Maria Barcellos Pereira, a chefe’. E, do outro lado do livro, estamos nós, leitores compactuados com esse ensino errante e entusiasmado, leitores desejantes dessa leitura do mundo a que somos convocados pela maluquinha, leitores apaixonados por essa escola em que a alegria e a algazarra têm lugar”. O livro de Ziraldo, escrita-homenagem a uma professora inesquecível, escreve-se também como uma celebração de um certo ensino, um ensino com que, em geral, sonhamos, mas que dificilmente praticamos. Porque se trata de um ensino difícil de se praticar. Não de um ensino difícil, mas justamente de um ensino que esbarra na dificuldade que consiste em abrir mão de uma posição de saber, para ocupar, com todos os riscos que essa atitude implica, uma posição de desejo, uma posição desejante. “Quando eu te vejo, eu desejo o teu desejo.” Assim diz a canção Menino do Rio, de Caetano Veloso. E não é exatamente esssa a dinâmica do desejo? O outro, que deseja, é capaz de me pôr a desejar também. Nessa “escola do desejo”, instaurada pela professora maluquinha, todos nós passamos a desejar. E aí cai por terra toda a falácia pedagógica em torno da chamada “motivação” ou mesmo da absurda “criação de desejos” nos alunos. Porque o desejo não se cria nem se impõe. O máximo que se pode fazer é abrir espaços em que ele possa se manifestar. Nesse sentido, o professor desejante já terá feito a sua parte. Por isso, nós, que estamos do outro lado da mesa, do outro lado do livro, desejamos os prêmios que a professora nos oferece, desejamos ler depressa como locutores de rádio, desejamos saber onde se encontra Kubakalan, a cidade inexistente. E por isso desejamos também as serenatas do outro lado do muro, a decifração da mensagem secreta, a fuga esperada ao final da história. Por isso desejamos o livro que, afinal, se oferece como uma homenagem não só à escrita e à leitura, mas também à história do Jornalismo, da Ilustração e da Editoração no Brasil, como nos revela o cuidadoso trabalho gráfico de Ziraldo em Uma Professora Muito Maluquinha. Todo ele composto de citações, recortes, bricolagens de ilustrações de Alceu Penna, de Millôr Fernandes e das antigas revistas O Cruzeiro, Tico-Tico, O Gibi, Era Uma Vez, Eu Sei Tudo, Revista da Semana e Careta. Entre as generalidades que a professora maluquinha costumava ensinar, há uma que se repete, subliminarmente, a cada página do livro: “que estarenamorado é estar em estado de amor: in amor”. Este livro de Ziraldo nos fala sobretudo de um sujeito enamorado de uma certa professora maluquinha, por sua vez, enamorada de um certo ensino e de um certo saber. Esse saber com sabor, teorizado por Roland Barthes em seus textos, é concretamente praticado por essa professora em sala de aula. Dele provamos nós, alunos, do outro lado da mesa. Dele provamos todos nós, leitores enamorados, do outro lado da história In amor ao ensino, à aprendizagem, à escrita e à leitura, à ilustração, à diagramação e ao texto. In amor ao livro, enfim. * Professora de Literatura da Fale/UFMG. Autora de A traição de Penélope (Annablume, 1994) e Júlia-Toda-Azul (Virgília, 1993); dentre outros. Viviane Silva |
Vamos Combater o Bullying!
Assédio escolar, comumente referido pelo anglicismo bullyng, é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully - «tiranete» ou «valentão») ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de assédio escolar pela turma.
Beijos!!!
Milena Mayara
Eu não quero voltar sozinho - curta.
Não consegui ficar sem postar. Acho que isso vicia :$
Um curta que minha amiga postou no facebook. Vale a pena conferir. Tudo a ver com nossas temáticas.
Beijos a todos e todas.
Alcool nas universidades
Hello, gente. Fim de feriado eein ? alguém merece ? hahaha
Bom , postei parte de uma reportagem que passou terça-feira passada no profissão reporter. Achei interessante pelo fato de universitários beberem mais do que o resto da população. Também, me chamou atenção por falarmos tanto em outros tipos de droga como o craque (não tiro a importância), mas esquecemos de tratar do alcool. Nessa reportagem vemos os estragos.
A reportagem é feita em frente a uma universidade, que não é muito diferente da nossa. Reporteres buscam um posicionamento da universidade e esta se posicionou dizendo que não poderia intervir na vida dos alunos além dos muros. Do contrário, fazia programas de conscientização.
E aí ? que que vocês acham ? Isso é pertinente à educação ? Não ? Fazer programas de conscientização no Ensino Superior é eficaz ? Ou isso é um problema da educação básica?
Tainá.
http://g1.globo.com/profissao-reporter/noticia/2011/04/estudo-motiva-programa-sobre-consumo-de-alcool-entre-jovens.html
Lourinha Bombril
...Essa crioula tem o olho azul
Essa lourinha tem cabelo bombril
Aquela índia tem sotaque do Sul
Essa mulata é da cor do Brasil
A cozinheira tá falando alemão
A princesinha tá falando no pé
A italiana cozinhando o feijão
A americana se encantou com Pelé...
Na minha visão tem tudo a ver com diversidade, de como o compositor brincou misturando a raça e o estilo pegou, jogou e a música ta aí: crioula de olhos azuis, loura cabelo Bombril, índia falando guriii.... Tem ou não tem a ver diversidade com aprendizagem? Em minha opinião a música tratou da diversidade de uma forma descontraída.
http://www.vagalume.com.br/bangalafumenga/lourinha-bombril.html#ixzz1KHSS9bzb
Famílias Estruturadas
Somos, direta ou indiretamente, influenciados pelo meio, ou sociedade em que vivemos. Também sabemos dos contrastes existentes, no âmbito da sociedade brasileira. No caso em especial, também na área familiar e educacional.
Neste sentido, as estruturas familiares, que levam em consideração, padrões como ética Respeito, e princípios de Autodisciplina, são as que possuem melhores condições para assimilar as mudanças comportamentais verificadas em nossos dias, e com um preparo mais adequado as suas aspirações.
Os princípios de liberdade com responsabilidade são aplicáveis de maneira saudável para crianças em idade escolar, facilitando assim suas possibilidades de assimilação de conhecimentos e aprendizados ministrados no âmbito escolar.
Portanto, a Estrutura Familiar com sólidos princípios de respeito, religiosidade (não importa a crença), participação no meio, ou sociedade em que vive, com certeza estará gerando condições para que seus membros, especialmente crianças em idade escolar sejam participativas, alegres, e com equilíbrio emocional.
Cabem ao educador, a grande missão frente ao aluno, estimular o aprendizado, com motivação, segurança, respeito, e equilíbrio aos impulsos das novas gerações.
http://psicologiaxpedagogia.pbworks.com/w/page/19577771/Fam%C3%ADlia-estruturada
Laís A. Sousa
Dia do Índio.
Venho lembrar que hoje é dia 19/04 ... dia de que ? do tão importante ÍNDIO . Tão importante que a escola separa UM dia para lembrar desse 'personagem'.
Bom, é claro que eu não concordo com isso... temos uma lei em vigor que obriga às escolas o ensino da cultura indígena e africana durante o ensino básico e médio. E de forma mascarada, pois mesmo com a luta dos movimentos sociais e uma discussão imensa sobre multiculturalidade, vemos a escola ainda com uma perspectiva de cultura dominante euroamericana. Sendo assim, separam um dia para tratar sobre o assunto de modo a FOLCLORIZAR a cultura indígena: a nossa cultura.
Posto uma reportagem sobre o que não se deve fazer no dia do índio. E, espero que isso nos faça repensar sobre pra quem e pra que a escola forma.
Tainá
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/nao-fazer-dia-indio-cultura-indigena-624334.shtml.
PERMISSIVIDADE
Debate dos candidatos a reitor.
O Papel da Família na Aprendizagem Infantil
O desenvolvimento do ser humano ocorre simultaneamente nos níveis emocional, físico, de pensamento e de linguagem e, para que ele aconteça, participam fatores da própria criança, como a maturidade neurológica, por exemplo, e fatores ambientais, presentes nas relações estabelecidas com o espaço físico e com as pessoas com as quais a criança convive.
A família tem papel fundamental nesse desenvolvimento, fornecendo os primeiros relacionamentos da vida do bebê, onde ocorrem as primeiras trocas de sensações, emoções e linguagem, desde os primeiros momentos de vida.
A mãe ou a pessoa que assume os cuidados com o bebê acaba entrando em uma “sintonia fina” de comunicação que lhe permite um grau de compreensão da linguagem da criança, a ponto de perceber, através das diferentes inflexões do choro, se o bebê está com fome, ou sono, por exemplo.
Nessa relação, a criança, por sua vez, também vai interpretando a comunicação da mãe, comparando-a com a sua própria e evoluindo lingüisticamente até que emita as primeiras palavras com significado.
É importante perceber que o pai, a partir de um determinado momento passa também a fazer parte desse relacionamento, que inicialmente é feito mais com a figura materna, e que sua participação é primordial no processo.
A linguagem é uma das aprendizagens infantis, entendendo-se o conceito de aprendizagem como um processo de contínua adaptação ao meio. Esse processo é construído pela criança durante o seu desenvolvimento e está, no início da vida, basicamente relacionado ao ambiente familiar.
O bebê, inicialmente possui reflexos que lhe garantem a sobrevivência, como, por exemplo o reflexo de sucção que possibilita sua alimentação . Depois, ele inicia a aprendizagem, passando de reflexos para comportamentos aprendidos, como, por exemplo sugar objetos pelo prazer da sensação que produzem. A evolução acontece a partir dos reflexos , que transformam-se em comportamentos aprendidos que, posteriormente, chegam ao nível da representação mental, ou seja, da capacidade de pensar sobre as pessoas, objetos e situações na ausência física deles. A representação mental inicia-se mais tarde, aproximadamente aos dois anos de idade.
Durante os seus primeiros anos, a criança aprende habilidades que serão importantes por toda a vida, tais como andar, comunicar-se através da fala, controlar esfíncteres (não necessitar mais de fraldas) e comer utilizando as próprias mãos, dentre outras.
Nas situações em que ocorrem essas aprendizagens, nas quais a criança encontra-se geralmente no ambiente familiar, são desenvolvidas também formas de aprender que influenciarão a aprendizagem futura, influenciando-a até a vida adulta.
Quando esse processo ocorre de forma adequada, a aprendizagem acontece de forma equilibrada, contudo, há situações familiares que não favorecem esse desenvolvimento. Em uma família onde, por exemplo, não são dados à criança o amor, a atenção, o tempo e as condições necessárias para que ela brinque, explore os objetos e situações, experimente sensações e aprenda com elas, pode ocorrer o desenvolvimento de um tipo de aprendizagem superficial, que pode levar a dificuldades de aprendizagem escolar ou alterações de linguagem.
Como vocês podem perceber, os membros da família, em especial as figuras materna e paterna, são muito importantes e o ideal é que sempre se tenha em mente a promoção do contato com a criança, levando em conta as mudanças atuais na sociedade e as exigências econômicas , que fazem com que cada vez menos se tenha tempo para o contato familiar.
É preciso também ter conhecimento das mudanças que a família tem sofrido e trabalhar com elas. Atualmente as mulheres têm ocupado cada vez mais espaço no mercado de trabalho, o que muitas vezes as afasta da casa e do contato diário com os filhos. Os pais, por outro lado, têm participado mais, o que é importante, pois, além de dividirem com a mãe o cuidado com os filhos, fornecem a eles referências especificamente masculinas que são importantes para o seu desenvolvimento.
Em casos de dificuldades de aprendizagem, é sempre importante procurar ajuda profissional, para que se possa, além de trabalhar com a criança no sentido de favorecer sua aprendizagem, compreender também os aspectos familiares envolvidos e orientar os pais para que possam estimular o desenvolvimento do filho de forma adequada.
É importante saber que, ainda que os pais disponham de pouco tempo para estar com os filhos no dia-a-dia, vale mais um contato de dez minutos diariamente com qualidade do que passar um dia inteiro com a criança ao final de um mês como forma de recuperar o tempo perdido.
Os relacionamentos entre pais e filhos devem ser verdadeiros e ocorrer de forma prazerosa para todos, pois não basta estar em um mesmo espaço físico, é necessário que haja uma interação, na qual exista comunicação de sentimentos e idéias para que se possa estimular a aprendizagem.
É preciso também que a família respeite a criança, no seu estágio de desenvolvimento, em relação a seus sentimentos, sem, contudo, deixar de transmitir valores ou de colocar a ela os limites necessários, o que é fundamental para que ela aprenda não só conteúdos escolares, mas que possa conviver em sociedade, adaptando-se com sucesso, realizando transformações e, principalmente, sendo mais feliz.
ESSE TIPO DE MENTIRA FREQUENTE É DISTÚRBIO???
ACREDITO DUVIDANDO 3
Rosiane Alves
Depoimento de uma professora.
As crianças têm dificuldades de aprendizagem, são muito carentes, têm falta de alimentos, carinho, atenção.
Eu tenho dificuldades, não sou professora formada. A professora também é carente. Na convivência de viver, eu vou ensinando, com dificuldades de transporte, alimentação, muita dificuldade. Trabalho, trabalho, não tenho nada, o salário é muito baixo... Eu leciono num grupo de um sítio, as crianças são tímidas, não têm nada, eu também sou um pouco tímida.
Eu sinto falta de um PLANO BEM PLANEJADO.
Professora: Maria Marta.
Interior de Sananduva R/G/S.
Correio do povo /2007
Obs: E em 2011 será que existem muitas diferenças em relação a pesquisa a cima???
Laís A. Sousa
Acredito duvidando 2
Acredito duvidando.
CineFeminista
Tragédia na Escola do Rio de Janeiro
MUITAS CRIANÇAS MENTEM COM OBJETIVO DE ESCAPAR DE UMA PUNIÇÃO
A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL COMO PROCESSO DE FORMAÇÃO DE LEITORES:
INTRODUÇÃO
Sabemos que nem sempre “contar histórias infantis” nas creches e escolas de ensino fundamental é uma prática estimulada e valorizada, de modo que os alunos ouçam histórias, ou seja, o próprio professor pode não valorizar histórias infantis e isso, então, irá levá-los a crescer com essa desvalorização dos contos. Também os futuros professores podem revalorizar a contação de histórias, mostrando que isso é muito importante no desenvolvimento da criança. Com essa atividade, ela usa a sua imaginação, ou seja, cria seu próprio mundo, o “das fantasias”. O professor pode alcançar muitos objetivos por meio dela, pois ler histórias para criança é uma atividade prazerosa, com a qual poderá fazê-la expressar suas próprias percepções de mundo.
Levar o faz de conta até as crianças é sustentar o imaginário, é ter a curiosidade respondida em relação a muitas perguntas, é encontrar idéias para solucionar questões, é uma possibilidade de descobrir o mundo intenso de conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivemos e atravessamos através dos problemas que de acordo com as possibilidades vão sendo enfrentados e resolvidos pelos personagens de cada história.
É ouvindo histórias que se podem sentir importantes emoções, como a tristeza, a raiva, a irritação, o bem estar, o medo, a alegria, a insegurança, vivendo profundamente tudo o que as narrativas provocam em quem as ouve, com toda a amplitude, significância e verdade que cada uma delas pode despertar nos pequenos ouvintes, além de ser um recurso valioso e agradável para a predisposição à aprendizagem e para sua complementação.
A criança deve ser estimulada desde pequena pelo gosto da leitura, pois é até os sete anos de idade que ela forma este gosto pela leitura. Não importa que a criança não saiba ainda fazer a leitura de um livro, pois o professor deve ler e assim, dar esta referência de leitura para ela. A literatura infantil pode ser usada como recurso lúdico desenvolvendo na criança um comportamento prazeroso. É preciso tornar as crianças familiarizadas com os livros, orientando-as quanto ao manuseio e à sua conservação, já que com as histórias elas aprendem brincando a respeitar regras, se divertirem, seja através da imitação, socialização, interação ou dificuldade a ser superada. O objetivo geral da pesquisa é ampliar o espaço da contação de história nas escolas, no trabalho efetivo dos professores, pois ela ajuda muito no aprendizado da criança, que precisa de imaginação para constituir-se com liberdade. Os objetivos específicos foram: pesquisar várias formas para contar histórias, buscando despertar nos alunos o prazer ela leitura, proporcionar meios divertidos e atraentes para contá-las através de fantoches, dramatizações e cenários coloridos proporcionando momentos de descontração que, na verdade, estabelecem a ligação entre aquilo que é real e o imaginário, tão presente no cotidiano das mesmas. Concluímos que a contação de história é uma forma criativa para qualquer criança aprender por meio de uma atividade prazerosa, em que poderá expressar sua percepção de mundo.
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/31667/1/A-CONTACAO-DE-HISTORIAS-NA-EDUCACAO-INFANTIL-COMO-PROCESSO-DE-FORMACAO-DE-LEITORES/pagina1.html#ixzz1Iz9fCoui
AS CRIANÇAS APRENDEM DE ACORDO COM A EXPERIÊNCIA
SE A CRIANÇA CONVIVE COM A CENSURA, ELA APRENDE A CONDENAR.
SE A CRIANÇA CONVICE COM A HOSTILIDADE, ELA APRENDE A BRIGAR.
SE A CRIANÇA CONVIVE COM O ESCÁRNIO, ELA APRENDE A SER TÍMIDA.
SE A CRIANÇA CONVIVE COM O ENCORAJAMENTO, ELA APRENDE A SER CONFIANTE.
SE A CRIANÇA CONVIVE COM A VERGONHA, ELA APRENDE A SENTIR-SE CULPADA.
SE A CRIANÇA CONVIVE COM A TOLERÂNCIA, ELA APRENDE A SER PACIENTE.
SE A CRIANÇA CONVIVE COM O ELOGIO, ELA APRENDE A APRECIAR
SE A CRIANÇA CONVIVE COM A INTEGRIDADE, ELA APRENDE A SER JUSTA...
Laís A. Sousa
O computador, a escola, a criança e uma eterna discussão
Enquanto é inaugurada, em Munique, a segunda maior feira de tecnologia de informação da Alemanha, a Systems, um estudo publicado, pelo Instituto de Pesquisas Econômicas (Ifo), da mesma cidade, arrefece o ânimo de quem acha que todas as escolas devem ser computadorizadas.
A discussão em torno da pergunta se o computador seria prejudicial ao desempenho escolar é tão antiga quanto o próprio computador. Após os resultados das pesquisas realizadas pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OECD), em 2003, através do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), o estado das artes era que as crianças que tinham acesso ao computador, em casa e na escola, possuíam um melhor desempenho escolar.
Computadores e outro fatores
O resultado das pesquisas realizada pelo instituto bávaro foi claro: crianças com computadores em seus quartos têm piores notas, já que os usam mais para brincar do que para estudar, e o seu emprego, nas escolas, só é proveitoso se ele não for usado mais do que uma vez por semana.
Como explicam Ludger Wössmann e Thomas Fuchs, do instituto de Munique, outros fatores que influenciam decisivamente no rendimento escolar não foram considerados. Crianças provenientes de famílias cujos pais possuam profissões intelectualmente mais exigentes geralmente possuem computadores em casa. Pelos pais e não pelos computadores, elas apresentam melhor rendimento.
Os pesquisadores alemães sugerem, então, uma utilização moderada do computadores nas escolas, onde a comunicação entre professor e pupilo e a criatividade dos alunos não devem ser prejudicadas. Eles aconselham que as instituições invistam mais em livros e menos em máquinas.
Na opinião de vários institutos, a televisão ocupa uma posição semelhante à do computador no cotidiano de crianças e adolescentes.
O Instituto de Criminologia da Baixa Saxônia (KFN) realizou estudos com crianças e adolescentes em idade entre 10 e 15 anos. O resultado foi que seu principal passatempo era televisão e computador. O abandono escolar, principalmente entre alunos do sexo masculino, estaria ligado diretamente a este fato, segundo o resultado da pesquisa. O chefe do KFN, Christian Pfeiffer, desaconselha o uso descontrolado desses equipamentos antes dos 14 anos de idade.
O computador, a escola, a criança e uma eterna discussão
Enquanto é inaugurada, em Munique, a segunda maior feira de tecnologia de informação da Alemanha, a Systems, um estudo publicado, pelo Instituto de Pesquisas Econômicas (Ifo), da mesma cidade, arrefece o ânimo de quem acha que todas as escolas devem ser computadorizadas.
A discussão em torno da pergunta se o computador seria prejudicial ao desempenho escolar é tão antiga quanto o próprio computador. Após os resultados das pesquisas realizadas pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OECD), em 2003, através do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), o estado das artes era que as crianças que tinham acesso ao computador, em casa e na escola, possuíam um melhor desempenho escolar.
Computadores e outro fatores
O resultado das pesquisas realizada pelo instituto bávaro foi claro: crianças com computadores em seus quartos têm piores notas, já que os usam mais para brincar do que para estudar, e o seu emprego, nas escolas, só é proveitoso se ele não for usado mais do que uma vez por semana.
Como explicam Ludger Wössmann e Thomas Fuchs, do instituto de Munique, outros fatores que influenciam decisivamente no rendimento escolar não foram considerados. Crianças provenientes de famílias cujos pais possuam profissões intelectualmente mais exigentes geralmente possuem computadores em casa. Pelos pais e não pelos computadores, elas apresentam melhor rendimento.
Os pesquisadores alemães sugerem, então, uma utilização moderada do computadores nas escolas, onde a comunicação entre professor e pupilo e a criatividade dos alunos não devem ser prejudicadas. Eles aconselham que as instituições invistam mais em livros e menos em máquinas.
Na opinião de vários institutos, a televisão ocupa uma posição semelhante à do computador no cotidiano de crianças e adolescentes.
O Instituto de Criminologia da Baixa Saxônia (KFN) realizou estudos com crianças e adolescentes em idade entre 10 e 15 anos. O resultado foi que seu principal passatempo era televisão e computador. O abandono escolar, principalmente entre alunos do sexo masculino, estaria ligado diretamente a este fato, segundo o resultado da pesquisa. O chefe do KFN, Christian Pfeiffer, desaconselha o uso descontrolado desses equipamentos antes dos 14 anos de idade.