MANIPULAÇÃO MENTAL- B.F Skinner( O mito da liberdade, Pag. 71 à 77)

(LOUCURA,LOUCURAS AS PARTES,ES ME AQUI!!!
ENTERPRETEI ESTE TEXTO DE VARIAS FORMAS E UMA DELAS BEM DIFERENTE,PENSO EU).

VAMOS LÁ!!!


"A Liberdade e a dignidade só são ameaçadas quando o COMPORTAMENTO é modificado por mudança física do ambiente."

"Algumas vezes,induzimos alguém a se COMPORTAR de uma determinada forma através de estimulações(por exemplo,quando não consegue resolver um problema),ou atrevés da sugestão de uma direção(por exemplo,quando a pessoa está perdida sem saber o que fazer).Estimulações,insinuações e sugestões são geralmente estimulos,embora nem sempre verbais e apresentam a propriedade importante de exercerem apenas controle parcial.Pois,ninguém responde a uma estimulação ou sugestão a menos que tenha alguma tendência a se COMPORTAR de uma determinada maneira."
A História que posteioarmente será explicita trará a temática:Estimulos,sinuações e sugestões como forma de controle similar,que pode exercer uma tendÊncia de imitação positiva ou negativa,da realidade na vida do indivíduo.Tais COMPORTAMENTOS não surgiram do imediato,mas sim dependeu das experiências,situações passadas as quais,no presente,não são mais evidentes.
"O erro fundamental cometido por todos aqueles que escolhem métodos inoperantes de controle é pressupor que o equilíbrio do controle depende do indivíduo,quando na verdade depende de outras condições.Em geral elas são difícies de serem percebidas,mas continuar a desprezá-las e atribuir seus efeitos ao homem autônomo é fomentar o DESASTRE.Quando se ocultam ou disfarçam as práticas,o "contracontrole" se torna difícil;não se sabe de quem se deve ESCAPAR ou a quem se deve ATACAR.As literaturas da liberdade e da dignidade já foram exercícios brilhantes de "contracontrole",mas as médidas que propusseram deixaram de ser adequadas à tarefa em jogo.Por outro lado,podem ter sérias consequências,às quais deveremos nos voltar AGORA."




Guga poderia virar um assassino? (Gilberto Dimenstein)

Dois jovens, quase a mesma idade, poucos meses de diferença, comoveram, tempos atrás, o Brasil.

Um deles é branco,tinha 23 anos, ganhou fama com uma raquete de tênis na mão. Outro, negro,tinha 22 anos, ganhou fama com um revólver na mão.

Em um dia desses tempos atrás, Gustavo Kuerten, o Guga, cercado de fãs, se deixava fotografar em frente à Torre Eiffel, com o troféu que levou no torneio de Roland Garros, que projetou-o para o primeiro lugar do ranking mundial _ e o deixou U$ 600 mil mais rico.

Naquele mesmo dia, Sandro do Nascimento, cercado de policiais, depois de um atabalhoado sequestro, era jogado num camburão, onde morreu sufocado _ ele queria R$ 1 mil.

Ambos foram acompanhados, minuto a minuto, em tempo real, seja na quadra de tênis ou no ônibus. Cada qual ficou em seu palco, quase quatro horas, conectados pela TV. Mas o suspense provocado pela raquete de Guga, nas quase 4 horas que precisou para derrotar o adversário, nos ensina sobre o que melhor podemos ser, graças à UNIÃO da técnica, talento e perseverança.

O suspense de Sandro, também quatro horas no ônibus em que tinha o mundo adversário e uma refém nos braços, nos ensina sobre o que pior podemos ser, graças à união da falta de técnica, despreparo e omissão.

Pelo seu jeito desengonçado, Guga não inspirava confiança quando ganhou pela primeira vez Roland Garros e rompeu a barreira do anonimato.

Sandro nunca inspirou confiança e só rompeu a barreira do anonimato quando sequestrou, matou e foi assassinato _ seu único dia de notoriedade foi também seu último dia de vida, ele que escapara da notória chacina da Candelária.

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Se, numa hipótese absurda, jogássemos Guga, naquele mesmo ano em que nasceu, no AMBIENTE que levou Sandro para a rua, provavelmente estaria preso ou morto. Guga chegou aonde chegou porque recebeu APOIO, ESTIMULO e ORIENTAÇÃO.

Vimos, pela TV, que, encerrado o jogo,em um domingo passado, ele quis saber onde estava SEU TÉCNICO e, estilo menino travesso, subiu as cadeiras para abraçá-lo.

Nas saudações, falou de SEUS FAMILIARESe, num simpático gesto provinciano, mandou pelas câmeras beijos para os parentes.

Sabia que, por trás do troféu, estavam os familiares e o técnico.

Todo grande vencedor tem UMA GRANDE DIVIDA com alguém que o ajudou a prosperar.

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Sandro chegou aonde chegou porque, ao contrário, LHE FALTOU APOIO, ESTÍMULO e ORIENTAÇÃO.

Não teve ajuda DA FAMÍLIA, DA ESCOLA ou DE INTITUIÇÕES PÚBLICAS. PIOR, ELAS APENAS SERVIRAM PARA MARGINALIZÁ-LO, mantendo-o deseducado e, por consequência, desempregado.

Por trás do corpo asfixiado estava a família desestruturada, devastada pela violência e drogas.

Todo grande derrotado também têm um grande crédito com alguém ou algo que o ajudou a afundar.

Nessa quadra chamada Brasil, Guga e Sandro estavam divididos exatamente pelas linhas que incluem e excluem, que dão ou tiram chances, que fazem prosperar ou regredir.

A quadra que faz derrotados e perdedores.

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Se temos mais medo e vergonha do Brasil do que orgulho e confiança é porque nossas linhas divisórias criam mais espaço para gerar Sandros do que Gugas.

Desemprego, subemprego, baixos salários, educação pública ruim, políticas públicas indigentes para recuperar jovens, tratar drogados e assessorar famílias desestruturadas, são os fatores que empurraram o transtornado Sandro para dentro daquele ônibus, no Jardim Botânico.

Os números mostram, com clareza, como o desemprego atinge, mais pesadamente, em particular aqueles com baixa escolaridade.

E também mostram como a renda está caindo especialmente nas regiões metropolitanas.

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Deterioração das regiões metropolitanas, baixa escolaridade, desemprego acentuado entre os jovens, são as linhas dessa quadra de exclusão.

Nesse jogo da morte, não há polícia que, de fato, funcione. Nem prisão que abrigue tantos delinquentes.

Vamos seguir produzindo mais chances de Sandros do que Gugas.

Somos, enfim, uma nação de perdedores.

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E Como reflexão e desafio,o autor deixa para nós a responsabilidade,como pedagogos em processo de formação,de agora fazer da nossa realidade uma genitora de "Gugas".Comtribuindo,conduzindo,se doando completamente em prol e através de nossos atos e efeitos,para assim disponibilizar,processar a ideia vital de desenvolvimento da capacidade física,intelectual e moral em nossos aprendizes,através da aprendizagem.


A tenciosamente:
L.M.S